Reorganização das escolas públicas paulistas
26 de novembro de 2015Nos últimos meses, fora a mais nova mudança ministerial realizada no setor educacional ( a saída do ex-ministro Renato Janine do Ministério da Educação em setembro), a notícia que ecoa na área educacional agora é a reorganização proposta pelo governador paulista Geraldo Alckmin, nas escolas públicas do estado, para o ano de 2016. Por mais que, financeiramente, essa proposta apresente bons resultados para o estado, a questão não é benéfica para o setor. O corte de verbas culminaria em centenas de escolas fechadas ainda esse ano, ocasionando o remanejamento de mais de 1 milhão de alunos para outras unidades. A proposta do governo paulista é baseada na idéia, a longo prazo, de municipalizar todo o ensino fundamental, através da divisão das escolas em ciclos únicos: ensino fundamental I, ensino fundamental II e ensino médio. O fato é que, tomada a decisão da “reorganização”, o que podemos observar é uma nova abertura para a iniciativa privada. O histórico brasileiro com as privatizações não é favorável para a aceitação pública, logo, a desconfiança do povo junto a essa proposta é ampla. O que parece é que a falta de comunicação entre o estado e seus setores educacionais gera desavenças no lugar de debates, em prol de uma melhora na área. Como podemos fazer com que a educação pública brasileira melhore para os próximos anos? E como evitar perdas de espaço como essa? Confira mais sobre essa crise na reportagem abaixo: http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/na-escola-estadual-diadema-uma-aula-de-cidadania/