Bullying. O termo de origem inglesa é, por definição, qualquer tipo de comportamento agressivo praticado intencionalmente por uma pessoa ou grupo de forma repetida contra alguém, sem motivação específica ou justificável, causando danos psicológicos, dor emocional e física (se a agressão envolver contato físico).
Atualmente, segundo a ONG “Learn Without Fear” (Aprender Sem Medo), 350 milhões de crianças e jovens são vítimas de bullying anualmente em todo o mundo. As formas e práticas podem se diferenciar, mas é inegável que o principal âmbito onde o bullying se manifesta é o escolar.
Segundo o pediatra e um dos autores do livro “Diga não para o Bullying”, Aramis Lopes Neto, atitudes violentas dentro de instituições de ensino geram muita preocupação, pois interferem na formação do indivíduo e deixam sequelas, principalmente para as vítimas.
As escolas, como instituições educadoras e principais núcleos de respeito à diversidade e às diferenças, devem, portanto, ter uma atitude enérgica no combate e na prevenção desse tipo de comportamento. No post de hoje iremos listar 5 atitudes que são essenciais para livrar de vez sua escola desse problema.
1- Conscientize toda a comunidade escolar
O primeiro passo para resolver um problema é reconhecê-lo. A partir do momento que a instituição entra na guerra contra o bullying é importante que toda a comunidade escolar entenda que essas atitudes existem e de que forma é possível fazer com que sejam evitadas, reconhecidas, comunicadas e punidas. É importante que essa conscientização seja feita de forma positiva e se adeque de acordo com a faixa etária dos alunos a quem se destina.
2- Traga os pais para essa batalha
A participação dos pais é fundamental na prevenção do bullying. A partir de práticas educativas em casa, observação dos jovens e uma comunicação efetiva com a instituição é possível que muitos problemas sejam reconhecidos e tratados antes de acontecerem. Além disso, é fundamental que a instituição possua profissionais bem preparados para esclarecer os pais de forma correta e também coletar assertivamente as informações fornecidas por eles.
3- Promova atividades de conscientização entre os alunos
Trabalhar a amizade, solidariedade, a não-violência e a educação com atividades em grupo e debates é uma maneira efetiva de construir uma atmosfera positiva em torno desse problema. Unir os alunos e proporcionar um ambiente de informação e diálogo com certeza pode contribuir muito para que a instituição seja um ambiente de tolerância e respeito. Cartazes e informativos também são extremamente efetivos no momento de envolver os jovens e deixa-los a par da postura da instituição.
4- Observe o comportamento dos alunos
É fundamental que o gestor oriente todos os funcionários envolvidos no dia a dia da instituição a observarem as atitude dos alunos e relatar qualquer tipo de ação suspeita. Existem diversos tipos de sinais que podem revelar se determinado aluno está ou não sofrendo agressões físicas e psicológicas. Muitas faltas, notas caindo, ferimentos sem explicação, desinteresse e autoestima baixa. Esses são alguns sintomas que são importantes serem levados em conta no momento de observar o comportamento dos jovens e avaliar se existe, de fato, a prática do bullying.
5- Facilite a comunicação
A melhora na comunicação entre escola, família e toda a todas as partes envolvidas no processo educacional também é um item primordial para a obtenção de um quadro claro a respeito dos alunos. Apesar de parecer difícil organizar as informações obtidas, com a ajuda de ferramentas como os aplicativos de comunicação, é possível gerenciar com facilidade os dados e traduzi-los em informações fundamentais para o combate ao bullying em sua instituição.
Apesar de tudo, muita gestores não dão a devida atenção ao bullying, por acreditar que as intimidações são apenas brigas de estudantes e que não devem ser levadas muito a sério. Porém é fundamental que as instituições conscientizem seus alunos e cumpram seu papel não só de educadoras, mas também de formadoras de indivíduos conscientes, tolerantes e civilizados.
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