Por um Brasil mais africano
19 de novembro de 2015
Independente das raízes européias, abertamente expostas entre nós brasileiros, os vínculos primários de nosso povo não partem desse princípio. A força etnológica, vinculada aos povos do oriente, e principalmente, de alguns países africanos, é a grande válvula geradora de cultura (hoje modernizada aos padrões nacionais) que obtivemos ao longo de anos. Alguns desses países envolvidos na formação do nosso, tal como Angola e Moçambique, só para citar poucos exemplos, hoje não tem mais uma ligação direta com o Brasil, culturalmente falando. Não nos é passado muito o que é feito de lá, como de cá pouco é dito para curiosos de lá. Mas a língua e as heranças históricas que compartilhamos ao longo desses séculos que nos envolvem, mantém a possibilidade viva de uma ponte real entre nós.
Mais requerida nas escolas, essa história que nos esclarece um número vasto de hábitos de nosso dia a dia, está aparecendo mais na lista de objetivos a serem compartilhados em salas de aula de escolas brasileiras. O continente africano, tal como um todo, reserva em si um grande mistério para as massas de nosso pais. Ele, além de pouco explorado, guarda consigo o misticismo, tantas vezes mal compreendido por muitos de nós, de uma cultura colonizada por quase toda a sua existência. Os países citados anteriormente no texto, agora estão despontando para algumas atividades mais vistas pelo olhar global, porém, mesmo assim, pouco conhecidas. Personalidades, claro, ajudam com essa divulgação de obras e projetos. Mas no caso brasileiro, guardamos uma espécie de tristeza histórica, e de certo modo, uma dívida de respeito e gratidão aos povos que nos cederam bastante riqueza cultural.
Acompanhe mais sobre essa relação entre nosso país e os povos africanos em:
http://revistaescola.abril.com.br/consciencia-negra/africa-brasil/