Autor: Ricardo Braga

Não é novidade alguma a ascensão do número de programadores no mundo dos negócios, ainda mais na atual conjuntura em que vivemos cada vez mais inseridos na era da informática e da revolução tecnológica. Também não era de se esperar menos que a tendência em utilizar o ensino de programação, como ferramenta para aceleração do raciocínio lógico das pessoas, chegasse ao principal usuário de aparelhos eletrônicos de hoje: as crianças. Com uma formidável velocidade de aprendizagem, as crianças são de longe os melhores e mais eficientes usufruístes que podemos esperar das novas tecnologias. Juntando essas peças do tabuleiro, o que escolas começam a testar são mecanismos do ensino da programação como ferramentas geradoras de maior raciocínio lógico, capazes de demonstrar sua marca através de melhores resultados vindos das crianças, junto a matérias que estudam diariamente. Ou seja, não somente junto a programação em si, mas sim em provas e exercícios de matemática, geometria entre outros, como por exemplo, o português. O que está sendo testado aqui é o mecanismo de pensamento da criança. Acompanhe mais sobre essa nova aposta na matéria abaixo: http://www.revistaeducacao.com.br/textos/211/aposta-no-futuroo-ensino-de-programacao-tem-se-espalhado-como-330266-1.asp

Podemos nos preocupar com a atual situação encontrada junto ao sistema educacional brasileiro. Um exemplo: as greves nas universidades federais e estaduais não terminam e algumas já se estendem por mais de três meses. Porém, por mais que isso tenha sua importância e devido valor, o futuro da educação – e do país – provém do investimento básico e necessário para um público alvo que ainda não tem autonomia de tomar decisões: temos que investir nas crianças. O Proinfância é a principal ação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) no campo de infra estrutura educacional, prestando assistência técnica e transferindo recursos financeiros para municípios e ao Distrito Federal, para construção de creches e aquisição de equipamentos. Isso tanto quanto investimento mobiliário para a educação infantil. Por mais que o Plano Nacional de Educação (PNE) tenha apresentado metas interessantes para que essa atuação ocorra de forma consistente, os resultados não são os esperados e, além do mais, os erros não parecem ser de simples resolução. Confira sobre essa realidade na matéria abaixo: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/412  

A inadimplência nas escolas privadas brasileiras não provém simplesmente das ações educacionais por elas realizadas. Está muito além disso, pois quando falamos em projeto educacional brasileiro (e então vide as dimensões do nosso país), estamos falando de um projeto sócio-político geral. O que vemos ao todo é uma crescente crise que se alastra em vias amplas e contínuas, que de certo modo, não apresenta fácil controle. Para obter êxito perante a inadimplência, não nos basta só entender o que as escolas estão propondo, mas sim o que o governo está dizendo sobre o país. Entenda que o que gera esse descumprimento com o pagamento é o fato do indivíduo, que paga a escola para a criança, não ter como isso fazer. E é então que surgem os questionamentos e os problemas governamentais. Logo, a escassez de recursos financeiros e as dificuldades de obter trabalho nos projetam na seguinte questão: o que podemos fazer para evitar isso? Um projeto futuro sobre esse panorama nacional fica a mercê de uma grande possibilidade de falha, pelo simples fato de não pensarmos no país como o país é, mas sim a partir de um modelo ineficiente, que a priori nos pareça bom ou que nos gere benefício próprio. Ambos os casos esbarram na seguinte constatação: nada adianta tentar ser como o modelo adotado, se não nos compete a estrutura desejada. Então o que vemos no Brasil são vontades de transformação estrutural com base em modelos não penetrantes ao país. Abaixo confira a analise do Dr. Luiz Fernando Rodrigues sobre a questão da inadimplência nas escolas Brasileiras. http://www.camargorodrigues.com.br/?pagina=artigo004  

O século XXI nos tem reservado grandes aventuras no campo da tecnologia . De fato estamos entrando em um mundo novo, porém já devidamente apresentado: o mundo digital. Como bem sabemos, a grande procura e uso de celulares, assim como de outros aparelhos eletrônicos, fez com que esses consoles se transformassem em verdadeiros companheiros virtuais (ou se não reais) em nossas vidas. Essa invasão fez surgir também uma verdadeira dependência junto a essas tecnologias, não importando mais qual é o seu campo de trabalho. Em relação `as questões educacionais, os computadores, desde do seu início, foram considerados bons auxiliares para o aprendizado humano (vide o exemplo da Apple nos anos 80). Hoje, a grande máquina se tornou um companheiro diário nos bolsos ou nas mochilas das pessoas. Sua prática na aquisição da informação e gerenciamento de conhecimento é inegável. Os Aplicativos, que antes poderiam ser vistos como entretenimento barato, viraram o plano A de muitas empresas e escolas que desejam obtê-los. Confira abaixo a matéria sobre como os aplicativos estão transformando as salas de aula em espaços cada vez mais modernos. http://educacaointegral.org.br/experiencias/aoquadrado-realiza-formacao-tecnologica-de-docentes-alunos/  

É fato concreto que passamos por uma nova grande revolução na história da humanidade. A terceira, como diria o filósofo francês Michel Serres. A presença maciça da tecnologia, invadindo todos os veículos e campos de atuação do ser humano, está provocando uma transformação nos meios usuais e na forma como entendemos várias questões da vida. Isso está afetando diversas áreas, inclusive a educação e os métodos de aprendizagem anteriormente utilizados por ela. Como porta-voz de uma corrente moderna da educação, o educador português Antônio Novoa, através de uma filosofia desprendida de antigos dogmas, mostra que as questões educacionais, tanto de ensino fundamental, médio e superior, estão em inevitável processo de mudança. Com isso, a imagem do professor está no centro de questões simples, porém de grande valor. O fácil alcance de uma informação causa questionamentos no método de aprendizagem escolar. O papel do professor vem sendo questionado duramente e as perguntas sobre seu futuro são crescentes. Mas afinal, qual é o papel do professor dentro de um contexto atual? As formas aplicadas e as tendências modernas de ensino estão gerando esse debate. Acompanhe as opiniões de Antônio Novoa, reitor da Universidade de Lisboa, na entrevista abaixo. http://www.cartanaescola.com.br/single/show/510

    O falso avanço não é novidade em nenhuma área. Em todas ele existe um pouco. Funciona praticamente como um modelo de figuração. Porem, do que adianta essa camuflagem se os resultados no final da avaliação mostram uma verdade em cima de toda uma deficiência? A tecnologia é, atualmente, o melhor escape do ser humano para encontrar novos rumos dentro da sua vida profissional. No caso da escola, é natural que ela também interfira positivamente, fazendo gerar uma aceleração de resultados que, anteriormente, não viriam. O fato é que isso não está proporcionando o que poderia. As instituições, num geral, não aproveitam muito bem o que os aparelhos eletrônicos e as contribuições tecnológicas apresentam. Os planos de ação para um melhoramento educacional e institucional não aparecem. Privilegia-se muito ainda um sistema que é falho para os dias atuais.  A falta de organização em relação a alguns métodos estudantis impede um avanço. O que podemos observar na matéria abaixo é exatamente o porque desses acontecimentos (através de exemplos de casos) e descobrir mais sobre como podemos modernizar os serviço e ações de uma instituição. http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/01/23/por-que-a-tecnologia-nao-mudou-a-educacao-porque-o-sistema-e-o-mesmo.htm

A era da informação, mais do que ter qualquer outra denominação, é marcada pelas suas variações e mudanças constantes dos meios. De fato encontramos na tecnologia uma fonte de recursos inesgotável. Sua exploração exorbitante preenche a vida de um indivíduo qualquer, durante vários momentos do dia, seja para fins comerciais ou pessoais. Não vivemos mais num mundo de ilusões. O romantismo da expectativa não nos preenche mais. Tudo está a pronto alcance na palma da mão ou a alguns segundos de distância. E por mais que isso pareça ser proveitoso em relação ao aprendizado em geral, as exigências por novas estratégias de ensino nas escolas é uma realidade. A demanda por respostas funcionais em instituições educacionais é verdadeira. O fato é que uma pergunta nasce ao longo dessa procura por conhecimento e do aumento de informações : o que podemos, e como podemos, trabalhar com os estudantes as informações que possam ou não ter sido acessadas por eles?Leia mais sobre o tema nessa matéria feita pela CBN: http://www.cbnfoz.com.br/editorial/educac%C3%A3o/20032015-242980-educacao-e-tecnologia-o-grande-desafio-dos-educadores

Devagar se vai ao longe, mas por favor não demoremos tanto. É mais do que visível a crise educacional brasileira. E não me refiro só ao método adotado em várias instituições pelo país. A questão infra estrutural das unidades de ensino é um ótimo espelho e medidor de como andam as coisas no Brasil. É desastroso o meio proporcionado ao ensino básico brasileiro, o qual apresenta uma desigualdade crescente entre suas unidades públicas e privadas, e que se alastra em proporções incalculáveis, apesar de ter planos de melhoria mas que não avança. A educação parece ser tratada no país como segundo, terceiro ou até mesmo quarto plano e sem objetivos para um progresso. Os recursos para proporcionar uma saída estratégica convincente são extremamente escassos. Me pergunto se há saída para as questões básicas brasileiras. O fato é que vivemos num país que está, ao seu modo, sendo privatizado. Onde estaria a solução para os problemas mais evidentes? O que poderíamos fazer para trazer `a tona uma resposta eficiente? Um país como o nosso, de vastas dimensões territoriais e culturais, abriga no peito o triste defeito que querer ser um só. Um só meio, um só caminho. Mas não há como isso ser. Ou aprendemos a nós entender como somos ou não nos compreenderemos mais. Confira abaixo uma pesquisa, em três capítulos,  feita pelo site G1 sobre como anda a infra estrutura nas unidades de ensino básico no Brasil. http://especiais.g1.globo.com/educacao/2015/censo-escolar-2014/o-raio-x-das-escolas-do-pais.html

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